sábado, 21 de julho de 2007

Humanos?!?

Direitas e esquerdas, percursos confusos dentro de uma direção certa.

Abusos de inconseqüências e autoridades não reconhecidas. Palavras em vão, invocações profanas. Falsos moralismos. Inocências maliciosas. Caluniosas correlações entre ignorâncias desmedidas.

Verdades confiantes na sua própria mentira. Emboscadas morais perniciosas. Devotos hereges, presos em sua própria armadilha de salvação. Palavras vãs e juramentos vazios. Mentes devaneadas de anseios furtivos.

Luares e pores-do-sol perdidos na estupidez da afobação sem direção, da vida sem definição do consumo inconseqüente. Seres humanos.

Humanos em sua contradição com o sentimento e sensação vã que sua humanidade lhe impõe. Censuras e apreensão exacerbadas no conceito alheio e falta de personalidade, falta de altivez. A aceitação alheia é a que mais convém. O espaço público usado para atrair atenção e o pior é não saber o que fazer com essa atenção. Vãos e furtivos alvos mundanos, cheios de má querência e desatino. Seres humanos.

Em que percepções acham que são humanos? Em que delírios se sentem superiores, em que sua inteligência pode lhe fazer sentir melhor? É tão ordinário como qualquer vil ser vivo que nasce e passa por um processo de existência, longo ou curto e só tem um destino certo, a morte। Acha que pode superar sua barbárie progênie, mas o mundo que cria é tão ilusório quanto sua própria esperteza que o faz o mais banal dos seres vivos, o único que acaba com sua própria casta e não tem um sentido e uma função sensatos no cosmo.

Tô de saco cheio!

05 de maio de 07