segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Na dor que essa impossibilidade me causa, continuo caminhando tendo dúvidas de como serão as coisas, penso que eles dizem que o fardo nunca é maior do que se pode carregar, mas esse fardo podia ser menos doloroso.
Essa angústia incessante das mesmas coisas, todos os dias enfadonham a vida de maneira tal e qual seja inviável e desgostosa sua continuidade.
Então o que há de se fazer, o que há para permanecer, o que há para sentir?

sábado, 5 de setembro de 2015

Engraçado que você vai descobrindo que aos poucos, aquilo que você sempre achou que era se torna realidade... quem nasceu pra ser livro nunca será outra coisa, obrigada mundo. Tudo vai conspirando a seu favor, as pessoas vão te abandonando e você vai se sentindo ainda pior, obrigada mundo. Talvez eu nem mereça estar aqui mesmo.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

7 hábitos que você deve abandonar para ser feliz

1º A necessidade de agradar os outros
2º Duvidar de si mesmo
3º Os pensamentos negativos
4º O medo de fracassar
5º A autocrítica destrutiva...
6º Dizer sim querendo dizer não
7º A procrastinação

fonte:  [Brahma Kumaris]


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Wish you were here

Sei que ninguém tem culpa, muito menos eu, mas foi isso que a vida fez comigo, trocar a felicidade por medo.


Se até agora eu não consegui aprender a fazer direito, posso entender que não há mais o que fazer e eu cansei de brincar com isso que se chama vida.


Qual o sentido da vida? O que se pode esperar de uma existência?
Quantas vezes sentindo esse vazio, essa angústia, até quando?
Já ouvi dizer que não se tem a carga maior do que se pode carregar, mas sinceramente, estou cansada de carregar o fardo. Na verdade, não quero mais esse peso, gostaria de me livrar dele, gostaria de me livrar da vida pois ela não tem nenhum sentido.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

"Não cobre todas as explicações da vida. Deixe que ela faça, também, as suas surpresas... O tempo vai lhe explicando pelo caminho."
(autor desconhecido)


Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Nunca apague a luz

Nunca apague a luz (Scalene)

Com um mundo ainda a descobrir
Mas sem forças pra seguir.
Em busca do que a faz feliz
Estava tudo bem ali e você diz
Mesmo em silêncio o que você quer
Me diz o que vai ser de nós
E de você sem ter alguém pra entender
Os seus impasses, os seus problemas
Que nos levou a desistir.
Se era necessário eu
Só saberei com as consequências que virão.
Mas nada vai mudar
Continuaremos desejando
Que nunca apague a luz.
Me diz o que vai ser de nós
E de você sem ter alguém pra entender
Os seus impasses, os seus problemas
Que nos levou a desistir.
Estava tudo bem ali, de suas mãos deixou cair.
Me diz o que vai ser de nós
E de você sem ter alguém pra entender
Os seus impasses, os seus problemas

Que nos levou a desistir.

domingo, 12 de julho de 2015

contagem regressiva

Quem não tem uma causa pela qual morrer não tem motivo para viver.
Martin Luther King

minha causa vai acabar em menos de um ano, depois disso estou pronta pra ir embora, nada mais me prende aqui, nada mais me suporta aqui, nada mais me faz ter razão pra estar aqui, pra mim já foi o suficiente pra preferir não continuar... começo minha contagem regressiva agora.
"[...] Eu lembro, amor. De tudo, cada passo que a gente deu para as diversas direções que já fomos. Lembro das brigas também. Lembro de pensar que o amor é perfeito, que bobeira, o amor é pura imperfeição. Perfeitos só os casais do comercial da Becel (sem sal)... Lembro de já ter ficado triste por te deixar triste. Lembro de me sentir mal com isso. Lembro dos momentos em que a gente foi bobo e feliz. Lembro que sou feliz a maior parte do tempo, pelo simples fato de você existir em mim. Lembro de descobrir que um sentimento não serve para ser dito, como coisa que fica bem em filme ou texto, ele tem que ser vivido de forma plena. Lembro de não conseguir me permitir sentir tanta felicidade assim. Lembro da tua mão, que sempre acha a minha. Lembro dos teus dedos, que sempre me fazem carinho. Lembro da tua boca, que sempre me acalma. Lembro do teu rosto de menino, que me olha como se ainda fosse aquela primeira vez. Lembro de cada coisa que descubro, manias, gestos, pensamentos."
Clarissa Corrêa
“Desocupar é a ordem. Desocupar, também, do meu coração. Cansa dar bola e se importar com gente que não está nem aí. O problema é que não mudo nunca: me ocupo de todo mundo. É por isso que sempre falta espaço aqui dentro, até mesmo pra mim. Ainda bem que o-dia-de-Maria tá funcionando com papéis, roupas e tudo mais. Um dia viro a-Maria-dos-sentimentos.”
Clarissa Corrêa
Não adianta tentar tirar da cabeça quem se alojou no coração. Não adianta fingir que não sente na tentativa de passar a não sentir. E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!
Clarissa Corrêa
"...deixa a vida te embalar, 
o barulho te corroer, 
a bagunça te entreter, 
o sonho te alcançar, 
a emoção te dominar. 
Deixa tudo te doer. 
E vive."

Clarissa Corrêa

segunda-feira, 6 de julho de 2015



Deste Modo Ou Daquele Modo
Deste modo ou daquele modo,
Conforme calha ou não calha,
Podendo às vezes dizer o que penso,
E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,
Vou escrevendo os meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,
Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse
Como dar-me o sol de fora.

Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à ideia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras.
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.

Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.

E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.
E assim escrevo, ora bem, ora mal,
Ora acertando com o que quero dizer, ora errando,
Caindo aqui, levantando-me acolá,
Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.

Ainda assim, sou alguém.
Sou o Descobridor da Natureza.
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele-próprio.

Isto sinto e isto escrevo
Perfeitamente sabedor e sem que não veja
Que são cinco horas do amanhecer
E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça
Por cima do muro do horizonte,
Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos
Agarrando o cimo do muro
Do horizonte cheio de montes baixos.


FERNANDO PESSOA

“Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim” Fernando Pessoa

Então o que eu sou? Sou reflexo de tudo que me aconteceu, de tudo que vivi, se não acredito mais é porque acreditei e sempre me machuquei, se tenho medo agora é porque muita coragem minha foi coagida, se meu sorriso agora não é tão frequente é porque muitas lágrimas o sufocaram.
Óbvio que não posso ser vítima, mas às vezes o deja vu é tão real que ele sufoca a esperança que ainda existe. Mas se sou vítima do passado, qual meu futuro? Meu futuro é servo do meu hostil derradeiro?
Se minha essência é cética qual a possibilidade de mudar algo? O que vou dizer agora? Desistir? Ainda não sei direito... ainda não sei muito bem, não tenho certeza.... mas alguém tem alguma certeza, a vida é feita de incertezas, a física quântica existe para provar que tudo o que classicamente foi estabelecido como regra, quando se analisa se vê que há outra possibilidade, então ela prova que nada é certo, que nada é imutável, que nada é redondamente perfeito.

Complicado....

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Adeus

Se algum dia tiver vontade de fazer algo e tem medo, desde que seja algo que te deixa feliz e não prejudique ninguém faça.
Não existe amanhã, não existem certezas, não existe nada além daquilo que fazemos todos os dias e quando aquilo se torna desagradável significa que é hora de parar.
A vida passa por vezes um lapso na nossa frente e mesmo os destemidos um dia só restará poeira que será esquecida.
É tudo rápido demais e se perde muito tempo com jogos que às vezes não conseguimos deixar de fazer, mas são jogos que nos destroem, que nos amarram e não nos deixam ser felizes.
Mas na nossa insanidade diária não conseguimos enxergar e dizer as coisas essenciais para as pessoas especiais.

Ninguém sabe qual será seu momento, mas ele virá querendo ou não, e se esse fosse meu último, o que eu gostaria de fazer?